Mitos sobre adoção de cães
A enorme quantidade de mitos sobre adoção de cães é um dos motivos acabam explicando o gigantesco número de cachorros abandonados no Brasil. E são muitos, viu? Não à toa as ONG’s em prol da causa animal são tão ativas em nosso país.
Aliás, são essas ONG’s que nos mostram tudo o que podemos fazer para combater os maus tratos, o abandono e as consequências da falta de políticas públicas efetivas que garantam lar aos animais.
E olha… há muito o que podemos fazer, viu? E iremos começar pelo começo: pela destruição de mitos sobre adoção. Confira abaixo os 5 principais mitos que acabam contribuindo para distanciar potenciais tutores da adoção.
5 mitos sobre adoção de cães
1. “Prefiro adotar filhote para garantir que ele vai reproduzir só que o vou ensinar”
Este é um dos maiores mitos sobre adoção que ouvimos por aí. Trata-se de um mito, principalmente, por que os cães são capazes de aprender em qualquer momento de suas vidas. Claro que eles, assim como nós humanos, são mais sensíveis ao aprendizado quando estão no começo da vida (até 4 meses).
Mas, sobretudo aplicando o método de adestramento com reforço positivo, que é o mais eficaz para ensinar algo ao seu cachorro.
2. “O cachorro pode ultrapassar o tamanho esperado”
Outro mito muito difundido por aí é este. Mas será mesmo que o cachorro adotado vai crescer assim desenfreadamente? Veja só: cachorros crescem o seu máximo até os oito meses de idade. Por isso é que, se você adotar um filhote, terá plenas condições de saber de qual tamanho ele vai ficar, pois ele só cresce até este período.
3. “Moro em apartamento, só posso adotar cachorro pequeno”
Esta é a fase típica de quem nunca foi em um abrigo de animais. Isso porque nos abrigos os animais ficam, praticamente, numa mini jaula. São espaços curtíssimos, muito pequenos mesmo, nos quais o cachorro precisa caber, pois ele não é o único na condição de “abandonado”, infelizmente. É, eu sei… é de cortar o coração.
Por isso, saiba que qualquer espaço para um cachorro em condição de rua ou que viva em abrigo é um espaço grande o suficiente. Agora, se o seu medo for que um cachorro maior destrua sua casa, então a solução é outra; e mais simples ainda.
Isso porque há duas estratégias infalíveis para evitar que isso aconteça. Primeiramente, é preciso enriquecer o ambiente, ou seja, promover ao cachorro distrações e formas de entretenimento que reduzam ou impeçam a sua ansiedade.
A outra estratégia é a de realizar passeios todos os dias, pois é essa é uma necessidade do cão que precisa ser atendida por questão de saúde, tanto física quanto mental. Por tudo isso é que não adotar um cachorro maiorzinho pelo fato de morar em apartamento é um dos mitos sobre adoção.
4. “Confio mais no temperamento do cachorro de raça”
Mesmo que se possa esperar determinados comportamentos de uma raça específica, não há cachorro igual ao outro. É perfeitamente possível encontrar um Shih Tzu brabo e impaciente e um Pit Bull carinhoso… Aliás, eu mesma já encontrei!
Além disso, escolher ter mais um ente em sua vida irá te fazer lidar com as diferenças, pelo que você deve estar aberto a elas. Afinal, quando se tem um filho, por exemplo, ninguém espera que ele seja exatamente como os pais ou as mães sonharam, não é? Com cachorros também é assim.
5. “Cães de raça são mais bonitos”
Por fim, o maior de todos os mitos sobre adoção. Isso porque há muitos cães SRD (sem raça definida) que são tão ou mais bonitos que cachorros de raça pura. Um exemplo de cães lindos que são SRD é o vira-lata caramelo. Além de bonito, sobretudo quando bem cuidado, o vira-lata caramelo é um patrimônio nacional, não é mesmo? E são bichinhos muito amáveis e gratos aos seus tutores.
Agora que você eliminou estes mitos sobre adoção, já pensou qual cachorrinho irá adotar? Deixe seu comentário!